quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Rap da Equipe Vermelha !


cultura e resistencia
sobrevivem dentro do nosso país
a soberania da nossa moçada
era td q sempre quiz
é dessa gincana
q ela vai surgir
a voz da periferia
aqui dentro de mim

sábado, 4 de outubro de 2008

favela da Providência


Dias antes do Cabeça-de-Porco ser derrubado, Barata Ribeiro autorizou os moradores a retirar pedaços de madeira de seus quartos para usá-los em futuras construções. “O Estado vai facultar à gente pobre que habitava naquele recinto a tirada das madeiras que podiam ser aproveitadas”, disse o prefeito através de um comunicado.Segundo relatos da época, a maioria das famílias teria usado a madeira para erguer pequenos barracos no morro que existia logo atrás do Cabeça-de-Porco. Poucos anos depois, em 1897, os soldados que voltavam da Guerra de Canudos se fixaram ali. Estava criada a primeira favela do Rio de Janeiro e do Brasil: o Morro da Favella, hoje conhecida como Favela da Providência.

Cortiços


Quando um apartamento ou uma casa é de péssima qualidade diz-se que é uma cabeça-de-porco. O termo popular surgiu no final do século 19 quando o então prefeito do Rio de Janeiro Barata Ribeiro determinou uma "mega-operação de limpeza", ordenando a demolição de todas as moradias que não respeitavam as regras de higiene estabelecidas. O alvo principal eram os cortiços do Centro. O maior deles se chamava exatamente Cabeça-de-Porco. Para os governantes, não passava de um foco de doenças. Para as quase 4 mil pessoas que moravam lá, era a única opção barata de habitação no Centro.
Na época, havia cerca de 600 cortiços em todo o estado do Rio, que abrigavam em torno de 25% da população. A decisão da prefeitura fez surgir uma legião de sem-teto na então capital do país. Sem opção, milhares de famílias subiram as encostas dos morros em busca de moradia. E assim nasceram as primeiras favelas.


Hegemonia e diversidade cultural

Numa conferência durante o II Fórum Cultural Mundial, Gilberto Gil provoca: o tempo do Iluminismo e da crença no “progresso” passou. Mas a idéia de emancipação está viva: a igualdade social ressurge porque todas as identidades são válidas, e nenhuma é superior às demais

O graffiti salta aos olhos nos grandes centros urbanos

Enquanto para as mentes manipuladoras tentam passar a imagem de que os seguidores desses movimentos tentam mascarar impulsos de vandalismo com discursos de vitimização, na realidade esta expressão legítima é utilizada como veículo para se revelar realidades oprimidas, realidades essas sem força perante pressões governamentais por vias polícas. Desta forma, o que é vandalismo para muitos é um considerável instrumento de protesto contra as condições das classes menos previlegiadas.

Gravura da exposição “Monica Nador e Brodagem” é o elo entre o trabalho da artista e o projeto Paredes Pinturas que ela realiza há 6 anos em bairros da periferia

domingo, 28 de setembro de 2008

A voz da periferia !

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
[Fé em Deus, DJ]
Eu só quero é ser feliz,Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.

Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz,feliz, onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem seu lugar.

Minha cara autoridade, eu já não sei o que fazer,
Com tanta violência eu sinto medo de viver.
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado,
A tristeza e alegria que caminham lado a lado.
Eu faço uma oração para uma santa protetora,
Mas sou interrompido à tiros de metralhadora.
Enquanto os ricos moram numa casa grande e bela,
O pobre é humilhado, esculachado na favela.
Já não aguento mais essa onda de violência,
Só peço a autoridade um pouco mais de competência.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar.
Mas eu só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz,feliz, onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar e ter a consciência que o pobretem seu lugar.

Diversão hoje em dia, não podemos nem pensar.
Pois até lá nos bailes, eles vem nos humilhar.
Fica lá na praça que era tudo tão normal,
Agora virou moda a violência no local.
Pessoas inocentes, que não tem nada a ver,
Estão perdendo hoje o seu direito de viver.
Nunca vi cartão postal que se destaque uma favela,
Só vejo paisagem muito linda e muito bela.
Quem vai pro exterior da favela sente saudade,
O gringo vem aqui e não conhece a realidade.
Vai pra zona sul, pra conhecer água de côco,
E o pobre na favela, vive passando sufoco.
Trocaram a presidência, uma nova esperança,
Sofri na tempestade, agora eu quero abonança.
O povo tem a força, precisa descobrir,
Se eles lá não fazem nada, faremos tudo daqui.

Eu só quero é ser feliz,
Andar tranquilamente na favela onde eu nasci, é.
E poder me orgulhar,
E ter a consciência que o pobre tem seu lugar, eu.

Eu, só quero é ser feliz, feliz, feliz, feliz, feliz,onde eu nasci, han.
E poder me orgulhar, é,O pobre tem o seu lugar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Gueto - Marcelo D2

Gueto
Marcelo D2
Composição: Marcelo D2 e Catra


Eu 'tô' na rua e vejo a vida como um vídeo clipe
Problemas passam como um clique!
Armas e brinquedos
Se confundem na mão de uma criança
Eu até entendo quem não tem mais esperança
É que eu vim da zona norte
Um lugar pobre
De gente honesta e humilde
Mas gente nobre
Você tem que andar na linha
Se manter no bolo
Não se assuste, esse é só o começo do jogo
Primeiro um flash12 ou 13 coisas para resolver
Não dá nem tempo de pensar no que fazer
E outro flashE fica tudo preto
Vamos tomar o poder ou continuar no gueto?!
Você quer sair do gueto
Mas a sua mente é o gueto
Você quer fugir do gueto
Mas o mundo inteiro é o gueto
O que não me derruba fortalece
A sua polícia não me causa estresse
Paz e liberdade é o que todo mundo quer
Mas o que 'cê' 'tá' disposto a perder
Quando tal paz vier ?
Quer falar de gueto ?Fala Rio de Janeiro!
De paraíso a mais sujo puteiroRespeito a quem sobrevive a isso tudo
E não precisa mais temer o mundo
Debaixo dos planos'Tá' no orgulho suburbano
Um pouco de europeu
Um pouco de africano
"Acho que fui traído"Ah! Puro blá blá blá!'
Tá' na hora de levantar e lutar!
Evolução a qualquer custo ?
O dinheiro manda ?
Mas a rua vai ficar é com o samba!
Política do medo
Todo mundo roubando
Mais nunca vão roubar a alma de um malandro!
Você quer sair do gueto
Mas a sua mente é o gueto
Você quer fugir do gueto
Mas o mundo inteiro é o gueto
G-u-e-t-o! 'cê' sai do gueto mas o gueto não sai de você!
Re-vo-lu-ção! tudo que eu preciso e de um mic na mão!
E não preciso abaixar minha cabeça
E nem preciso falar mau de ninguém
O que eu preciso é me focar no meu trabalho
Me focar na minha família
Que aí o meu sucesso vem!
Rema, remaE não sabe o que quer
Pra quem não sabe que caminho vai, pega um qualquer!
Me diz aí!
Vai ficar sentado no gueto
Ou vamos ser parte de algo e escrever o enredo?
Você quer sair do gueto
Mas a sua mente é o gueto
Você quer fugir do gueto
Mas o mundo inteiro é o gueto

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

HIPHOP - Cultura


No Brasil, o movimento hip-hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão. Como movimento cultural, o hip-hop tem servido como ferramenta de integração social e mesmo de re-socialização de jovens das periferias no sentido de romper com essa realidade.

O samba do malandro carioca


Morro da Favela - TARSILA DO AMARAL


Malabares



"Forró na fazenda" (fragmento)

O forró lá na fazenda
vai até as altas horas
Invadindo a moenda
Sacudindo as senhoras!

Até o galo vem dançar
co'a galinha carijó
Esta a cacarejar...
dá um nó em seu gogó!

A égua e o cavalo
gostam de se esfregar
E no meio do embalo
já começam a namorar!
....
Se você quer ser feliz
seja simples por favor
Ouve a vida que lhe diz...
"Só cultive o amor"!

Poetisa: Sônia Maria Cidreira de Farias

"O abrigo desordenado
Improvisado
Favela
Menino descalçado
Duro percalço
Driblando a vida
A bola
Rolando na viela
A realidade revela
Bala zunindo
Indiscriminada
Pra muito homem
Pouca vela..."

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Favela


Pra Refletir

Trecho da música - Rodo Cotidiano / O Rappa


"...Não se anda por onde gosta
mas por aqui nao tem jeito
todo mundo se encosta
ela some no ralo de gente
ela é linda mas não tem nome
é comum e é normal
Sou mais um no Brasil da Central
Da minhoca de metal
que corta as ruas da minhoca de metal
como um Concorde apressado cheio de força
voa, voa mais pesado que o ar
e o avião, o avião,
o avião do trabalhador
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
Ô Ô Ô Ô Ô My Brother
0 espaço é curto quase um curral
na mochila amassada
uma vidinha abafada
meu troco é pouco é quase nada..."

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Refletir

Periferia é periferia – Racionais MC's

Esse lugar é um pesadelo periférico
Fica no pico numérico de população
De dia a pivetada a caminho da escola
A noite vão dormir enquanto os manos "decola"Na farinha... hã!
Na pedra... hã!
Usando droga de monte, que merda, hã!
Eu sinto pena da família desses cara
Eu sinto pena, ele quer mais, ele não pára
Um exemplo muito ruim pros moleque
Pra começar é rapidinho e não tem breque
Herdeiro de mais alguma Dona Maria Cuidado senhora, tome as rédias da sua cria
Porque chefe da casa trabalha e nunca está
Ninguém vê sair, ninguém escuta chegar
O trabalho ocupa todo o seu tempo
Hora extra é necessário pro alimento
Uns reais a mais no salário
Esmola de patrão cuzão milionário
Ser escravo do dinheiro é isso, fulanoTrezentos e sessenta e cinco dias por ano sem plano
Se a escravidão acabar pra você
Vai viver de quem? Vai viver de quê?
O sistema manipula sem ninguém saber
A lavagem cerebral te fez esquecer que andar com as próprias pernas não é difícil
Mais fácil se entregar, se omitir
Nas ruas áridas da selva
Eu já vi lágrimas demais, o bastante pra um filme de guerra

Aqui a visão já não é tão bela...
Não existe outro lugar...
Periferia...Gente pobre...

Aqui a visão já não é tão bela...
Não existe outro lugar...
Periferia é periferia...

Amanhecer na Periferia de São Paulo

Numa das noites mais frias do ano em São Paulo (SP), com os termômetros marcando 10º C, cerca de 100 pessoas se reúnem para ouvir e declamar poemas e contos em um bar do bairro Piraporinha, extremo Sul da cidade. É o sarau da Cooperifa, a Cooperativa de Cultura da Periferia, que acontece todas as quartas-feiras no bar do Zé Batidão, mecenas do evento. "Zero grau na rua, quarenta graus no coração", define o poeta Sérgio Vaz, idealizador e coordenador da Cooperifa.
Dezenas de pessoas declamam textos seus ou de autores como Carlos Drummond de Andrade, Adoniran Barbosa e Dominguinhos. Todos os participantes são da periferia ou ligados a ela. "Aqui a temática é social", explica o poeta Sérgio. Alguns também falam de amor, de fantasias, mas sempre do ponto de vista do artista marginal. É o que une os "artistas-cidadãos", conceito difundido e internalizado na Cooperifa. "O artista não pode estar a serviço da vaidade, tem que contribuir com a comunidade, como faz o Ferréz, os Racionais MCs, o grupo de teatro Manicômios e outros", acredita.

Grupo Cultural AfroReggae

O Grupo Cultural AfroReggae (GCAR) surgiu em janeiro de 1993, inicialmente em torno do jornal Afro Reggae Notícias - um veículo de informação que visava à valorização e a divulgação da cultura negra, voltado sobretudo para jovens ligados em ritmos como reggae, soul, hip-hop, etc. Como nossos planos eram de poder ter um tipo de intervenção mais direta junto a população afro-brasileira, inauguramos em 1993 na favela de Vigário Geral o nosso primeiro Núcleo Comunitário de Cultura, iniciando assim o desenvolvimento dos nossos projetos sociais. Em pouco tempo, esse núcleo se consolidou a partir das primeiras oficinas - que foram dança, percussão, reciclagem de lixo, futebol e capoeira - e preparou o terreno para novas empreitadas.Nessa época já se tinha bem claro o objetivo a ser alcançado, e que pode ser definido pela missão institucional que tem nos pautado até hoje: oferecer uma formação cultural e artística para jovens moradores de favelas de modo que eles tivessem meios de construir suas cidadanias e com isto pudessem escapar do caminho do narcotráfico e do subemprego, transformando-se também em multiplicadores para outros jovens.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Show de bola essa equipe...
vai ser a campeã..
vamos la galera contamos com a ajuda do grupo inteiro..
veeeeeeeeerrrmeeeeeeeeeeeeeelhoooooooooooo

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cultura de resistência !


Juventude dos anos 60 !



Uma incrível geração que teve seu papel na cultura das relações sociais, buscando falar pela música, pelas roupas e por todas as outras formas de manifestação cultural !






Vermelho e a cor

Boa noite ..

Só vim deixar um post pra deixar claro , para as outras equipes se prepararem

Porque ..

Vermelho é a cor!

Equipe

Somos a Equipe Vermelha, responsável por passar um pouco mais de informação sobre a cultura de resistência Brasileira!
As inúmeras manifestações em que a liberdade de expressão foi tão invocada, e as diversas formas de falar pela música, pela forma de se vestir .. a voz da periferia!